Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

25.1.06

Na via lenta das ações humanistas,além de todos nós, aquém de todos eles,nada resta senão as conversas que se prestam a estar tao somente entre a raridades que se(e por si só,fato)salvam num mundo de imagem e sede.
Bem mais cansado,bem mais vivo ,e só se cre na vida frente a morte,aqui resumo,numa tentativa utópica(não frustrada)de ignorar a leis das letras, gerenciar minhas oportunidades,agregar os meus,trancrever as emoções e suceder minha insensatez,trocar algumas letras,não ler o "Codigo Da Vinci",ler o "Codigo De Nossa Vida" talvez,acertar os ponteiros do meu foco e responsabilizar alguns lideres de estado por minhas hipoteticas mas, impossiveis quedas.
De todo o certo não agradeço a Caetano nem a outro vulto que viveu sua juventude e não a perdeu, bom ou mal,lento ou não,fato é:

-- Chovem crises ,riscos e oportunidades,eu não vou ficar.Eu vivo.

A leve e frondosa aurora sempre será alvo de nossas aspirações,eu, sem erro, sigo inculto,errando cegamente ,na busca desenfreada de parar o trem ,longe de ti é bem o inferno que Sartre não preveu.Essa eu não esperava.Abra a porta e entre.

18.1.06

De hoje e de amanhã.

O frontre de batalha guardando a morte certa,aguardando a ligeira vida e nada além de um poucos versos,que por sorte serão levados às cinzas de um tempo menos inculto e menos gramatical.Das luzes constantes do terror que espreita o dia,a noite enfim calma e seleta ,longe destes monstros que se inclinam junto as sombras de teu bem...Sobre tortuosas sendas de pudor e caos, o jovem sobrevivente no caminho contrario da estetica final de Alejandro Jodorosvisk, segue,mestre digno de tua leve aurora,e senao antes, agora senhor de si,por todos os erros ,e nós por todos os acertos ,que doravante permearão a cálida lamina que ceifa sem piedade nenhuma o caminho linear de um pelo outro, na gritante verdade escondida no obvio de sempre,como na liturgia tantrica sem pontuações, que inspira a passagem de tudo que é efemero,das vozes de ti, nada além do não lugar que inspira os novos consquitadores e promissores vilões de uma civilização ainda desconhecida de nossos olhos fugazis.Das lendas ,todas elas serão impunimente distorcidas e seus personagens profanados em nome do que(...)eles julgarem mais importante na ocasião,mais importante que vita ,normal.Ficamos assim , herdeiros indiscretos do estiver por vir, seja o que for...nossa responsabilidade.

5.1.06

Ultima madrugada em casa

Sairei de casa no próximo dia.Irei para o meu lugar.
Um por Um:
Ficam algumas pautas de cunho importante, uns olhares sorridentes de quem vê tudo com a esperança do novo, a força real nos braços que já me carregaram, hoje o que me carrega, porém são seus olhos,a labuta do trabalho e retorno pra casa geração após geração ,a vontade de ser,o caos da aceitação, o carinho simples de algumas cores, o pedido direto do mesmo,a escolha da observação,this a pity de nossas asas,de nossa gravidade,o mínimo social action for family ,a trilha da ordem ,a alegre crise de nosso cotidiano e o isolamento duro da alma.
A lição maior... De quem me deu ao mundo, o sacrifício.



P.S
Daqui a alguns meses,,,minhas novas oportunidades de escolher.
Nada me falta.

3.1.06


Na fumaça dos guardas



Entre as noites quentes de uma cidade litorânea, o legado fatal de mim mesmo.
Nas vias iluminadas do poderio ínfima presença.
De tudo o que se encontra “interminado” num mundo de passagens.
Junto à solidão da luz indecifrável de qualquer pedido, iluminando a falta de sentido.
Certo dos poentes Sóis que não cansam nunca. na sala, cozinha e quarto.
Eles, senhores de si, não de nós. Por toda avenida de minha velha cidade, em cada espaço de visão, uma lembrança do enigma.
Mesmo que nunca antes na história, havia andado por aqui, o cheiro permeia o mundo.
Os lugares
A escadaria mórbida do verão leva a introspecção aguda do inverno, as flores já em seu sentido real, poupam os homens de sua superficial beleza enquanto fecundam a vindoura estação, nas memórias a nova lei, ainda inconsciente.
O poder de luta e conquista toma de súbito todos os poros, estes carentes de dialogo.
A livre docência da Alma fica a cargo de uns poucos, de nós enquanto ,...servo e senhor,serva e senhora,donos e cativos das correntes.
Mestres .

Entre as noites quentes de uma cidade litorânea, o legado fatal de mim mesmo.
Nas vias iluminadas do poderio sedento dos que estão acima, a minha ínfima presença.
De tudo o que se encontra “interminado” num mundo de passagens.
Junto à solidão da luz indecifrável de qualquer pedido, iluminando a falta de sentido.
Certo dos poentes Sóis que não cansam nunca. De cair e levantar.
Longe dos cantos litúrgicos e da água sacra que me livra dos olhos e dos julgamentos.
A nada poética podridão, que se encontra acumulada não só nos porões, mas jazz na sala, cozinha e quarto.
Eles, senhores de si, não de nós. Por toda avenida de minha velha cidade, em cada espaço de visão, uma lembrança do enigma.
Mesmo que nunca antes na história, havia andado por aqui, o cheiro permeia o mundo.
Os lugares lembram de todas as ações.
Mercedes Sosa , uma velha amiga acompanha a o bater da expressão,na mente o pulo rápido de um gato.
O pensamento furtivo escapa pelas vielas, becos e mendigos do caminho. A dor se transmuta em mil nomes do Aramaico ao Guetolandês (...) e a Fúria esta pobre vassala de minha vontade sorri sem mais nada a fazer senão se entregar ao meu silencio.
Nesta represa de pressões externas e cômicas, um inferno bem diferente do qual Dande havia descrito. Mais parecido com a vida aplicada daquela específica manifestação literária de Servantes.
A escadaria mórbida do verão leva a introspecção aguda do inverno, as flores já em seu sentido real, poupam os homens de sua superficial beleza enquanto fecundam a vindoura estação, nas memórias a nova lei, ainda inconsciente.
O poder de luta e conquista toma de súbito todos os poros, estes carentes de dialogo.
A livre docência da Alma fica a cargo de uns poucos, de nós enquanto ,...servo e senhor,serva e senhora,donos e cativos das correntes.
Mestres clandestinos e jovens acham neles próprios as soluções para as angustias, as chaves para outra porta trancada e a água que lhes trarão sede.
Longe da divindade me vi caído, outro, rude, monstro, inquieto, violento, material, sociável.
Claramente diagnosticável, me resta usar do tempo que me é dado para andar, subir os degraus e olhar o quanto igual ,o quão falho, depois das pedras do caminho, chegar ao mar(...)observar a imensidão ,o novo início, a certeza de não ter começado o verdadeiro,salvo a companhia de vida,no mais ,agradecer a condição e cruzar o mar.

No subterfúgio clássico das noites praianas, gracia siempre!

No subterfúgio clássico das noites praianas, gracia siempre!

2.1.06

Os pés na areia para descarregar a eletricidade estática, a chuva sob a cabeça e os cabelos molhados, meia dúzia de reclamações, uns 19 anos de dúvidas, apenas um ano de certeza e um ano de dívida, algumas conspirações mal arquitetadas, sem mochila, uma carteira nova assim como um belo sapato, A barba a se fazer expurgava meu protesto pessoal, minha crise de distancia (...) paradoxal condição esta, agora enquanto na distancia... Angustiado, um ano atrás isso costuma ser diferente. Oposto. Os olhos guardam a cor que devo observar, a boca inspira o traçado que devo seguir e na mão a lembrança material de tudo que move e eleva minhas aspirações ao plano puro de ser contigo. Mesmo nas vias tortuosas de meus erros, ainda guardo o mesmo, este servo teu, que pecou em suportar certo social não condizente consigo próprio, lhe e estranho, todavia forçar-se em uma cena onde não me cabe. E nesse jogo de primeira e terceira pessoa, oitavo o angulo de minha visão, graças a ti, junto a ti, mais aguçada e direta. Cabe-me, entretanto o carinho perpetuo sob sua presença em minh´alma.E nestas doze posições ,todos nós em todas vós,amando uma por uma ,cada qual de uma forma diferente entre todas as ideologias e conceitos de existência,para todos os planos do futuro e nas mais singelas ações,sejamos nós,um para o outro e ninguém mais,da onde não poderão nos atingir,vem comigo ,senta ao meu lado e me canta nos ouvidos,dorme sob a minha vigila e da-me teu cheiro,no silencio de nossa noite ou na esperança de nossa aurora ,você por mim,e eu por ti.E quando o relógio despertar ,me chama pra perto,desperta nosso espírito em dois corpos,que eu lembre a todo momento de tudo,de você.Sim é verdade,a sua segurança só me deixa mais forte pra segurar os males que nos espreitam.mas a tua companhia , essa me leva a sabedoria de amar ,a única vertente real ,não utópica de viver ao teu lado,e não sobreviver neste mundo de gente perdida.Morro para o mundo ,dele desejo minha morte,vivo para ti de nos desejo a eternidade