Traçamos linhas imaginarias ,na tentaviva frustrada de impelir controle nas vias infindas que nos cercam,predomina o erro mesmo na génese desta ação, quando sequer sonhamos em conquistar domínio sobre nós mesmos,relegando ao exterior todas as nossas mais intimas questões,adiamos conscientemente o armagedom, que nos guarda com o zelo não temos.
Letras no Asfalto
7.5.11
amanhã a gente vai ver irlandês dançar(sutil pontuação temporal)
... me fizeram numa primavera baiana e fui eu nascer no outono são vicentino, você também seis anos depois, primavera e outono. De lá pra cá, pulei muro, briguei na escola, comprei doce de abóbora, soltei pipa, toquei violão, esperei até desacreditar. Depois você entrou na história e pôs mais umas setecentas páginas no livro que já tava no antepenúltimo parágrafo do capítulo final. Eu gostei e garrei na tua mão, enraizei suas juras. No primeiro dia, fiz ninho rápido igual passarinho pequeno, depois fiz de mim o ninho pra gente ter o poder de viajar e morar aqui e lá.Quando você faz silêncio eu copio o som nuns pedaços pequenos de papel de amante que é pra não esquecer, já tenho um bocado, são os lembretes pro casamento ou pro casório.
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