Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

23.11.09

eu.eu


eu venho aqui e escrevo, hj sobretudo com a sensação de que não vai adiantar tanto.pq aquém das letras deve haver ação e é assim que sempre faço, agora porém escrevo do pier da covardia,pq a coragem é o mar aberto. Escrevo antes da ação, escrevo.
Um ano a mais no mal que se faz a si mesmo e aos outros, um ano a menos para minha família.
É assim que me sinto, é isso que eu acho.
Parte II
Das questões:
que tempo é esse, quais escolhas demoradas foram estas?
da onde vem esta covardia que ficou, pra que esse escudo?

Foram muitas coisas desde o dia treze deste ultimo mês, resta o combustivel para alimentar o que se deve queimar, entulhamos coisas demais nos espaços inuteis das nossas vidas, sobra tudo aquilo que não precisamos, pq o que devera necessitamos é escasso.
se me fosse permitido um pedido hj seria chuva, eu só quero chuva.
eu to assim e deve passar.

12.11.09

considerações - na medida em que o caos nos(me) permite


1.eu vi uma teia de aranha e nela todas as ligações humanas
eu vi alguns homens e depois deles os erros
eu vi o sol nascer atrás do cruzeiro e as mulheres que choravam seus maridos
eu vi a vela, o cão e a praia

2.antes do chamado e das cicatrizes nós gritamos e brigamos. A
ausência vem do norte, o norte é só ausência e meu peito quando depois da estrada é só norte, pro rumo que apontam todas as setas, pra lá eu ando como que hipnotizado.

3.depois de um tempo desapontamento é mato,depois de um tempo tudo muda.

[a primeira parte é quase que um roubo posto que lendo o blog da luciana parei nesse objeto que é a teia de uma aranha, a segunda parte diz respeito da ultima viajem que fiz e tds a informações que recebi em tao pouco tempo para digerir tudo isso, a terceira parte é senão um jeito doce de me referir ao tipo de forma de como se dá minha relação com universo femino]


"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"
Pio de Pietrelcina