Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

16.3.11

Dos Amuletos [da cura e da proteção]

(parágrafo velado das cartas de março, chove)

Qual causa, mais extensa que nossos domínios, vale o fim destes tempos? Que por certo o fim trágico, dos outros, não nos sirva de regozijo e sendo assim, espero pois ,dos próximos dias a mais sincera luz do primeiro raio de sol pós tempestade e desta ultima quero a gota mais imaculada, como que olhar de pura moça, que busca o chão e teme a rota de colisão do mundo dos homens.
Quero também além disso, e para a ordem do invisível, os melhores amuletos de proteção, tua voz de manhã que é  o chamado de cura e teus olhos em mim(amuleto maior e mais poderoso) pois precisamos,posto que nosso orgulho não é tamanho para impedir uma pedido de ajuda, um silencio dentro da capela, um canto sagrado na clareira desta mata.
Como que guardião que zela a certeza e vigia o fogo que não pode se apagar, assim somos nós três.Um só.

Afirmar todos os dias é não deixar espaço, buscar nossa essência e encontrar cada vez mais motivos, mesmo sem a necessidade de tanto.

Como que guardião que zela a certeza e vigia o fogo que não  pode se apagar, assim somos nós três.Um só.