Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

26.7.10

1846

é como se eu tivesse, a certa altura do livro, virado determinadas chaves que de alguma forma me impediram, desde então, de acessar a companhia real, o calor certo, as palavras únicas, o verbo sagrado, e ser inteiramente reto e dinâmico, por uma só, por ti que já não mais habita meus sonhos, hj terra devastada, ser por ti e mais ninguém.  eu posso pedir ao Deus supremo, posso tb barganhar com os Deuses diversos, para que nesta noite eu volte a ti encontrar.neste exato momento eu sou, cello e  vinho, sou água e fim do mundo, pq, é certo que, se eu tivesse tomado decisões mais nobres, se fosse a sucessão do puro cavalariço que fui...mas não sou.

12.7.10

E a minha graça de 30 hj não volta mais.

Vai ver que, de fato, eu more (no plano da idéias) em Seattle e não em Los Angeles.
 Pq neste vendaval de números, bocas, mentiras e promessas eu ñ fui sequer capaz de viver, na minha humilde condição, um caso simples e bom. Odin me deu um presente e eu joguei fora, demorei exatamente um ano pra perceber, ótimo!

Agora eu pago conta, faço prova e mando a merda o resto que sobra, eu definitivamente não tenho paciência para as beldades de 16,17 e 18 anos, passem dos 25 e me procurem, obrigado.

Amargurando os juros que pesam, a calibrada paixão que se foi, e a porra da minha condição.
Fechado pra balanço.