Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

12.11.09

considerações - na medida em que o caos nos(me) permite


1.eu vi uma teia de aranha e nela todas as ligações humanas
eu vi alguns homens e depois deles os erros
eu vi o sol nascer atrás do cruzeiro e as mulheres que choravam seus maridos
eu vi a vela, o cão e a praia

2.antes do chamado e das cicatrizes nós gritamos e brigamos. A
ausência vem do norte, o norte é só ausência e meu peito quando depois da estrada é só norte, pro rumo que apontam todas as setas, pra lá eu ando como que hipnotizado.

3.depois de um tempo desapontamento é mato,depois de um tempo tudo muda.

[a primeira parte é quase que um roubo posto que lendo o blog da luciana parei nesse objeto que é a teia de uma aranha, a segunda parte diz respeito da ultima viajem que fiz e tds a informações que recebi em tao pouco tempo para digerir tudo isso, a terceira parte é senão um jeito doce de me referir ao tipo de forma de como se dá minha relação com universo femino]


"O que pode temer o filho nos braços do Pai?"
Pio de Pietrelcina

2 comments:

Thais said...

Nos braços do pai, o filho teme o próprio pai

Willians said...

não.