Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

3.1.06


Na fumaça dos guardas



Entre as noites quentes de uma cidade litorânea, o legado fatal de mim mesmo.
Nas vias iluminadas do poderio ínfima presença.
De tudo o que se encontra “interminado” num mundo de passagens.
Junto à solidão da luz indecifrável de qualquer pedido, iluminando a falta de sentido.
Certo dos poentes Sóis que não cansam nunca. na sala, cozinha e quarto.
Eles, senhores de si, não de nós. Por toda avenida de minha velha cidade, em cada espaço de visão, uma lembrança do enigma.
Mesmo que nunca antes na história, havia andado por aqui, o cheiro permeia o mundo.
Os lugares
A escadaria mórbida do verão leva a introspecção aguda do inverno, as flores já em seu sentido real, poupam os homens de sua superficial beleza enquanto fecundam a vindoura estação, nas memórias a nova lei, ainda inconsciente.
O poder de luta e conquista toma de súbito todos os poros, estes carentes de dialogo.
A livre docência da Alma fica a cargo de uns poucos, de nós enquanto ,...servo e senhor,serva e senhora,donos e cativos das correntes.
Mestres .

Entre as noites quentes de uma cidade litorânea, o legado fatal de mim mesmo.
Nas vias iluminadas do poderio sedento dos que estão acima, a minha ínfima presença.
De tudo o que se encontra “interminado” num mundo de passagens.
Junto à solidão da luz indecifrável de qualquer pedido, iluminando a falta de sentido.
Certo dos poentes Sóis que não cansam nunca. De cair e levantar.
Longe dos cantos litúrgicos e da água sacra que me livra dos olhos e dos julgamentos.
A nada poética podridão, que se encontra acumulada não só nos porões, mas jazz na sala, cozinha e quarto.
Eles, senhores de si, não de nós. Por toda avenida de minha velha cidade, em cada espaço de visão, uma lembrança do enigma.
Mesmo que nunca antes na história, havia andado por aqui, o cheiro permeia o mundo.
Os lugares lembram de todas as ações.
Mercedes Sosa , uma velha amiga acompanha a o bater da expressão,na mente o pulo rápido de um gato.
O pensamento furtivo escapa pelas vielas, becos e mendigos do caminho. A dor se transmuta em mil nomes do Aramaico ao Guetolandês (...) e a Fúria esta pobre vassala de minha vontade sorri sem mais nada a fazer senão se entregar ao meu silencio.
Nesta represa de pressões externas e cômicas, um inferno bem diferente do qual Dande havia descrito. Mais parecido com a vida aplicada daquela específica manifestação literária de Servantes.
A escadaria mórbida do verão leva a introspecção aguda do inverno, as flores já em seu sentido real, poupam os homens de sua superficial beleza enquanto fecundam a vindoura estação, nas memórias a nova lei, ainda inconsciente.
O poder de luta e conquista toma de súbito todos os poros, estes carentes de dialogo.
A livre docência da Alma fica a cargo de uns poucos, de nós enquanto ,...servo e senhor,serva e senhora,donos e cativos das correntes.
Mestres clandestinos e jovens acham neles próprios as soluções para as angustias, as chaves para outra porta trancada e a água que lhes trarão sede.
Longe da divindade me vi caído, outro, rude, monstro, inquieto, violento, material, sociável.
Claramente diagnosticável, me resta usar do tempo que me é dado para andar, subir os degraus e olhar o quanto igual ,o quão falho, depois das pedras do caminho, chegar ao mar(...)observar a imensidão ,o novo início, a certeza de não ter começado o verdadeiro,salvo a companhia de vida,no mais ,agradecer a condição e cruzar o mar.

No subterfúgio clássico das noites praianas, gracia siempre!

No subterfúgio clássico das noites praianas, gracia siempre!

3 comments:

Anonymous said...

impecável meu bom williams.. tens e-mail?

Flor said...

robert, robert.. o que te inspira tanto?!

Anonymous said...

Como sempre palavras certas para um mundo incerto...( pelo menos o real...)É bom poder ler seus "pensamentos" novamente Willians. Não suma!