Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

9.12.08


Não fui pra lugar nenhum, apenas executei meu dia da forma mais simples possível, e eis que de lá ,dessas manias fixas do destino, vem de onde menos espero a palavra que me tira do fundo do posso. Me recordei de reciprocidade, de leis anteriores a mim, anteriores as minhas conclusões e palavras, passei o dia assim, menos pesado, com mais vontade de seguir, tateando no escuro a porta de saida desse estranho mundo de perda, de preço.
Escutei com calma quando veio o anjo no mesmo velho banco da praça que a muitos anos eu narrei em outra patologia, o mesmo anjo se sentou do meu lado, na ocasião anterior ele havia apontado pra cima, hj entretando me apontou outras coisas, hj ele veio me falar de coisas humanas, de seguir o caminho e continuar acreditando. Os aviões cruzam o mar em busca de novas experiencias, para quem segue no alto e para quem fica em terra, nesses dias todas as musicas soam como musicas de natal, e todo o dia passa tao rapido que mal posso contar em meus dedos o numero de sonhos em meu coração, os sonhos novos, o sonhos que são simplesmente sonhos, alguns velhos e esquecidos que hj se rejuvenesceram e vão ganhando o ar feito borboleta rescém saida do casulo, força pra voar.
O lance é esse, não sei se saí do casulo ainda, mas o sonhos talvez alguns, eu por minha vez respiro e respiro novamente com mais afinco para que a asas fiquem fortes.

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