Traçamos linhas imaginarias ,na tentaviva frustrada de impelir controle nas vias infindas que nos cercam,predomina o erro mesmo na génese desta ação, quando sequer sonhamos em conquistar domínio sobre nós mesmos,relegando ao exterior todas as nossas mais intimas questões,adiamos conscientemente o armagedom, que nos guarda com o zelo não temos.
Letras no Asfalto
11.12.08
No Caminho do Diamante
É impressionante a capacidade do ser humano de mudar ao longo de sua trajetória, ainda ontem pela noite tive um lapso de certeza e executei a ação, não por acaso o destino me deu a linha que eu precisava pra me costurar. Às vezes temos mesmo que baixar a guarda, as lições se fazem presentes e as peças certas se encaixam. De uma forma ou de outra constatamos que não devemos ter tanto medo do desconhecido, que além da esquina nos guarda um futuro longe da mesmice mediana que complica e afeta boa parte da população, e o preço que se paga dessa decisão de saltar no abismo pode, em longo prazo, ser muito pequeno (o tempo torna as coisas efêmeras, desvela prioridades que olhos imaturos e inertes não podem ver) o que nos cabe em primeiro plano é simplesmente arrancar forças, e aqui vai de cada um, se essas forças são do inferno ou do céu, se são dos amigos em volta ou da sabedoria que só a solidão pode trazer, não importa muito, em primeiro plano (...) devemos apenas ser fortes, é nesse ponto que o sofrimento faz emergir algo maior, mais brilhante, mais resistente e belo, eis a metáfora do diamante, depois o que acontece fixa-se no olhar, percebemos no olhar dessas pessoas que subiram algumas pedras da montanha, o olhar é outro. Eu, sobretudo, procuro aprender com essas pessoas, escuta-las, calar meus pensamentos, minhas teorias, meus conceitos. Uma hora eu aprendo a lição também.
O mestre foi genial quando usou o símbolo do diamante para corda branca, estamos no caminho, eu por minha vez sou o mar.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment