Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

30.8.06

mais um funeral

a ocasião se repete,a despedida da terra ,ceifa de todas rasga o dia tal qual brisa de inverno,em vida todos nós soberbos e diferentes una aos outros,delineamos com frequencia ,de formas variadas e diabólicas nossas fronteiras de marketing orgulho e giz.supreficiais nos mantemos a isso e aquilo, surperficiais com nossas drogas diretas ou não,com nossas fugas e nossa mesquinhez ,sobre tudo afastados do homem superior qque n seres ja na antiguindade nos chamavem a observância.
porém na morte ,somos todos iguais,inertes e imparcias a todas a manifestações de carinho,de hipocrisia e de dor.iguais reis e ladrões como sempre foram,iguais senhores e escravos como smepre foram,iguais o amantes de carne como sempre cavaram o sofrimento,e jaz ali o declínio no abismo obra pessoal de uma vida impessoal.
partiu meis um guerreiro,este todavia muito jovem,aprendiz meu que,em pouco tempo me inspirou o futuro.vá depressa como se foi.teu ultimo peso foi a nossa honra humana.minha e de teus irmãos.
no mais buscamos na corda o divertimento dos comediantes.
isso entre o animal e o homem superior

3 comments:

Anonymous said...

A essência da natureza humana por vezes parece complicada, mas não é! Complicado é o caminho do homem, aquilo que é ou pensa que é. Os homens/mulheres são todos diferentes é certo, mas nunca são superiores/inferiores na sua essência. O que faz parecer essa ilusão são as regras da sociedade, que discriminam, que rotulam as pessoas... daí a ilusão da superioridade! No entanto chegando a altura da morte, lá vão "pró maneta" as regras e valores da sociedade... aqui, na hora da verdade, somos todos mesmo iguais!
Abraço...

Ana Luar said...

E é por isso meu querido que pergunto... de que vale tanta guerra... tanta ganância... tanto odio... Se na encruzilhada da vida todos acabamos por nos encontrar debaixo do chão?

O teu texto é fabuloso e faz-nos pensar... pena tenho que esteja fora do alcance dos miseráveis senhores que se regem por regras vergonhosas em nome da boa conduta e moral.

Anonymous said...

Todos nós estamos fadados a morte, desde quando nascemos. E é a única certeza dessa vida mundana incerta. Somos apenas um ruído, frente a eternidade do silêncio...

A perda dói, corrompe, machuca. Mas o tempo cura, faz a gente aceitar. Força, é o que basta. E compañeros pra continuar tocando essa vida.

Um abraço!