Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

30.9.08

Escravo

do som, livre vício que impedemaiores desatinos,
de seus pensamentos embotados de humor animal.
de seus olhos; que querem a mais sombria silhueta,
do papel; causa primeira de todos os despertadores,
da cura; agulha na floresta das palvras soltas,
dos dias; que sucedem a queda e antecedem o ascenção,
do karma, eis o karma,
não age senão pela força de atrito, nao desce senão pelo apelo de seus demais,
inspira a muitos a mais diminuta ação, espera de todos os lados a ultima cartada,
cre que enfim encontrará, e depois disso a solução, mas segue sem espanto, observa o que se vai e fica, mas ignora os laços que se unem e tecem a mais pura sensação de tudo o que compõe, que briga, que o torna, escravo.
Luz, desça.

1 comment:

Anonymous said...

Acho que sou escrava da minha própria ilusão quando penso que minha ilusão é devaneia aos meus anseios.
Ótimo texto. :)
Adorei.