Aponta na altura do peito,a essa distancia com o tranco da arma e sua falta de hábito... talvez acerte na cabeça.

Na pressa de reduzir minha vida a mediocrida perversa, e na necessidade de compactar a sensação toda em meia dúzia de linhas escritas,eu.E mesmo que estas músicas não me lembrassem uma epoca da minha vida que não volta mais, de um perfume que nunca mais vou sentir, e livros que nunca mais irei tocar, sento no meio fio mesmo(na falta de pier), e contemplo o trofeu que guardo na comoda de meu, quarto do desconjuro.

Eu ali, o trofeu guardando cada vez mais poeira para qualquer eventualidade ,meu cerebro escorrendo pelas minhas mãos, minha juventude presa numa camisa de força, e o pressuposto homem de bem ali, lindo e sedutor atrás de seus olhos azuis, que bom e ter uma alma para se torturar, que bom e ter essas correntes humanas que nos fazem assim,mais ou menos cativos de nós mesmos.Mas entretanto, perto dali, os papéis junto ao trofeu,com seus números de todos os tamanhos e cores,que maravilha ,hj nem seu jorge ben,o verdadeiro "seu", tenho mais.
segue assim a incrivel saga de um homem atras de seus objetivos utopicos e idiotas,(Servantes não teve influencia aqui),longe da familia tempo o suficiente para se desconfigurar, ainda sou humano, ainda sou humano.

Diz o jovem mancebo:
Olha lá mãe,não é akele cara que pula na frente de bala , e salta dos predios com olhar sereno de quem se diverte numa mesa sinuca?
A mãe se Manifesta:
Sim...não de atenção a ele é só mais carente afetivo tentando chamar atenção de alguma mulher ciente de seu poder sexual...

o jovem consente tentando escomder o cigarro no bolso da jaqueta,a vontade bate.

Só mais um herói sem o reconhecimento da massa.