Traçamos linhas imaginarias ,na tentaviva frustrada de impelir controle nas vias infindas que nos cercam,predomina o erro mesmo na génese desta ação, quando sequer sonhamos em conquistar domínio sobre nós mesmos,relegando ao exterior todas as nossas mais intimas questões,adiamos conscientemente o armagedom, que nos guarda com o zelo não temos.
Letras no Asfalto
30.8.09
Do amor humano. (sempre em 3)
A vida é mesmo um campo de batalha, aonde combatemos todos os dias, as espadas são levantadas e enfim o sangue corre, escorre pelo chão e seca no sol.
As torres avistam do alto e salvam com suas flechas os que por ventura buscam abrigo do sol sob suas sombras.
A cavalaria cruza o campo e define o rumo do dia, com as benções dos bispos que junto a realeza mantém o império forte.A frente destes poderes os solados... Eles que avançam e caem, para outros avançarem, todos heróis, todos mortos.
Dos reis que encenam o embate, apenas um permanecerá de pé e apenas este triunfará no final, mesmo que não reste ninguém a quem governar, por que além da batalha não resta nada (h)a nao ser retomar cada qual o seu lugar(posto,papel) e cristalizar-se no tempo estático dos planos.
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5 comments:
Boa analogia
O poder do rei, de tão simbólico, chega a ser ridículo.
o amor é ridículo lidia Maria
a gente ama - a gente naquele momento - quando a gente acha que ama - o outro. eis a terrível confusão.
é anonimo a chapa é quente meo.
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