Letras no Asfalto

Letras no Asfalto

13.11.08

Novembro de 2008, chegamos até aqui.

A chuva cai do céu, cai também na minha alma, e cai por terra todos os pesares, antes disso no centro de um furacão que não envelhece, eu lá esperando a hora que nunca chega, chega.
meus gatos, partes soltas de mim mesmo, mostram prequiçosos o que trago comigo na mochila, um punhado de charme, três quilos de desejo, um pacote de revolta (que nunca é aberto), dois livros (um não lido), um violão e umas fotos antigas.
Sento e observo passivo (?) os fatos que sucedem em torno de mim, pego aqui e acolá umas responsabilidades, não piso em terreno que não é meu, embora queira por um instante, mas não o faço, aliados são raros, raríssimos.
Penso em escrever, uma carta, um blog, uma música, mas acabo mesmo é escrevendo na minha psique todo o medo do que há de vir, espero sobre tudo, sobre tudo espero, guardo em mim a paciência de quem me ensina sem querer me ensinar, e lá vou eu.

1 comment:

Anonymous said...

Great! :)